terça-feira, 15 de maio de 2007

Discutindo mais conceitos....

Hoje ficamos de terminar de discutir os conceitos que não tivemos temos na última aula. O primeiro conceito foi Digital. Vimos que digital vem de dígito e diferenciamos de analógico, que vem de analogia. E o que é Analogia? É encontrar semelhanças (um pode representar o outro). É a relação entre idéias, sistemas, representação. Analógico são as grandezas contínuas, que tomam todos os valores em um intervalo de tempo. Então o que é digital: É tudo aquilo que podemos modificar, mexer, etc.
Entrando no conceito de “Virtual” apontamos Lévy, que é o mais famoso q discute isso, resumindo ele diz: tecnologia, existe em efeito, em essência, nó de tendências e forças, limbo. Diante disso Bonilla falou sobre a metáfora do caldeirão para representar virtual e atual. De dentro do caldeirão saltam coisas, essas coisas são os acontecimentos, e esses acontecimentos surgem por conta de existir o caldeirão (que é o virtual). Ou seja, de dentro do caldeirão podem surgir coisas que não podemos mensurar e isso que irá surgir é a realidade. Complicado??? rsrsrsr
De novo: Os acontecimentos são as coisa q saem do caldeirão – o q filósofos chamam de “atual” e o caldeirão é o virtual. O virtual e atual – o ir ir vir do virtual e atual é o que se chama de realidade.
Vivemos num campo de forças (o virtual) que interfere em nossas vidas, nos acontecimentos (o atual) ou seja, na nossa realidade

O que tecnologia tem haver com isso?
Se digital é tudo aquilo que se pode mexer, mudar, a tecnologia é totalmente virtual, pois pode ser mexida do jeito q quisermos.
E realidade virtual: é o conceito q tem haver com interface que precisa de canais multicensoriais e provoca uma imersão, sai do meio físico e vai para um programa, precisa navegar, interagir e sempre é em 3ª dimensão. O outro conceito foi Simulação: Articulado com isso tudo, Simulação, de forma prática, significa:cálculo numérico, modelos, digital, virtual. Diferente do analógico, que é a representação de um objeto (ex: uma fotografia), a simulação não precisa do objeto para comparação. EX: um site de cabeleireiro: simulações de corte e mudança de cabelo sem precisarmos cortar e pintar de fato os cabelos; Simulação de vôo p/ novos pilotos e etc... podemos visualizar algo sem que isso seja de fato verdade, sem q exista.
Os modelos são construídos levados em conta a imaginação, os conhecimentos acumulados, as nossa idéias e teorias. Por isso conseguiram fazer filme de dinossauros sem nunca ter visto um.
Não trabalhos com imagens acopladas aos objetos, mas com modelos dos objetos.

O outro conceito foi com relação a comunidades virtuais. As comunidades convencionais são marcadas pela presença física das pessoas, que se encontram, convivem, etc
hoje temos, com as c. v., uma ruptura nas relações de espaço-temporais. A mobilidade é muito maior, se você não gosta de tal comunidade você sai, por exemplo.
A comunidade anterior, está ligada a presença, e a atual, está ligada a ciberespaço.
É nas comunidades que acontecem a inteligência coletiva, e essa acontece através dos interesses mútuos, presença ciberespaço e laços sociais.

Tudo o que as pessoas sabem, precisa ser valorizado e distribuído por toda a parte (Lévy). A inteligência deve ser distribuída, valorizada, diversidade, valorização, é necessário q aja interatividade e contribuição colaborativa. Isso Tudo é a base para se haver comunidade.

E se tem Comunidade, é preciso que haja Interatividade, certo? Exatamente. E interação e interatividade são a mesma coisa? Não. Interatividade está relacionada a pessoas, Comunicação de elementos humanos, e a interação tem haver com Ciência, elementos dos mais variados tipos – elementos químicos.

E o que é preciso para se haver Interatividade? busca constante, hiper-interação, bi-direcionalidade, provocar relações horizontais, intervir o processo, redirecioná-lo.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Discutindo os conceitos

Hoje pudemos trazer nossas pesquisas para discussão, e isso fez com que todos pudessem ter conhecimento dos conceitos que cada um ficou de pesquisar na última aula.
Dentre os conceitos que ficamos de pesquisar, hoje foram discutidos Rede, Espaço Rizomático, Ciberespaço, Cibercultura, Cibercidade, Hipertexto, Navegação.
Verifiquei nas pesquisas que a Rede é um espaço rizomático (CAROL), isto é, sem centro.
Uma estrutura rizomática é um sistema de multiplicidade, um sistema de formas as mais diversas, como um verdadeiro rizoma, com extensão ramificada em todos os sentidos. Ou seja, entre as redes que existem, sejam elas de transporte, de comunicação, de pessoas, etc, tem a redes virtuais, e estas são as redes rizomática.
Fazendo um link com essa pesquisa, discutimos sobre a pesquisa que falava sobre Rede., vimos que rede é um sistema que articula diferentes elementos (pessoas, instituições, materiais, redes sociais, redes de tecnologias. É um sistema auto-organizacional, que procura caminhos mais livres para percorrer. E o que é de fato então: É algo não linear, que articula pontos que estão em lugares diferentes, policêntrico, descentralizado, não-hierárquico, auto-organizacional, que tem a capacidade de distribuir o poder. O Espaço Rizomático é justamente uma rede, mas uma rede tecnológica, é a idéia que a partir de um ponto, pode se alastrar de novo.
Em seguida discutimos Ciberespaço, Cibercultura e Cibercidade. Podem parecer sinônimos, mas a aula de hoje foi muito colaboativa pois nos trouxe as diferenças entre elas. Em Ciberespaço, vimos que o ambiente virtual, Cibercultura representa as novas formas de se relacionar, são novas maneiras de fazer as coisas em torno dos ambientes. Em Cibercidade temos a utilização de serviços sem estar na cidade. É a organização do espaço em torno de serviços para atender a população. Exemplo: Uma pessoa da zona Rural pode ter uma segunda via de uma conta de luz sem precisar ir num posto da Coelba que fica na capital.
Após estas diferenciações, outro conceito que achei muuuuito interessante foi o de Hipertexto. Nessa discussão vimos que um texto tem várias formas de dar sentido a algo. É tudo o que comunica ou tem intenção de comunicar. Para se ter um Hipertexto, tem que haver linkes, os linkes são os responsáveis por fazer a conexão de um texto ao outro.
Isso tudo discutimos hoje, e o mais interessante, é que aprendemos a nós mesmos, fazermos hipertextos. Por enquanto não vou colocar os linkes, mas assim que puder, colocarei os linkes dos sites de cada pessoa que pesquisou determinado tema, e que abordamos hoje.

sábado, 5 de maio de 2007

Pesquisa sobre realidade virtual

Falamos de vez em quando, e até sem perceber, em “realidade virtual”. Isso por que é algo que já está intrínseco em pequenas coisas e potencializado nas grandes... Quase tudo o que fazemos tem relação com tecnologia, e dela vem a virtualidade, e então nos deparamos que nossa realidade é muito virtual!!! Isso vem sendo tão debatido que em meio à minha pesquisa sobre o tema, encontrei artigos interessantes, e num deles continha o seguinte: “São possivelmente virtuais os nossos universos, realidades e comunidades; encontros, sexo e relacionamentos; empresas, amigos e animais de estimação; apenas para começar. Sendo um conceito de utilização tão ampla, seria natural que seu significado divergisse, para conter tal gama de categorias. Mas afinal, o que é o virtual? Muitas propostas e definições são apresentadas, por diversos autores, para tentar abarcar esta diversidade.” (SOUZA, s/d). O autor do artigo em que retirei este trecho baseou-se muito em Pierre Lévy, e na análise de virtualidade realizada pelo mesmo.
Mas então, o que é VIRTUAL???
E O Que Foi o Virtual?
Podemos ter como ponto de partida, o vocabulário da modernidade, que diz:
A palavra Virtual – que vem do latim medieval Virtuale ou Virtualis, tendo mantido seu radical no latim Virtus (que significa virtude, força, potência) – é apontada na língua portuguesa, entre outras definições, como:
O que existe como faculdade, porém sem exercício ou efeito atual
Que não existe como realidade, mas sim como potência ou faculdade
O que é suscetível de se realizar, potencial, possível
Que equivale a outro, podendo fazer as vezes deste, em virtude ou atividade
O que está predeterminado, e contêm todas as condições para sua realização
Na acepção anglo-saxônica, um apanhado de definições da palavra virtual a define como:
Algo que embora não exista estritamente, existe em efeito
Algo que é tão próximo da verdade que para a maioria dos propósitos, pode ser considerado como tal
Algo que existe em essência ou efeito, embora não seja formalmente reconhecido e admitido como tal
Algo cuja existência só pode ser inferida por uma evidência indireta

Essa definições nos fazem ter uma certa noção do que seja virtual, e para Pierre Lévy, que é um dos autores mais importantes na construção e estudo do significado do virtual, como seria:
“Levy desmistifica uma falsa oposição entre o real e o virtual. Virtual, deve ser considerado como algo que existe em potência; "complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e que chama um processo de resolução, a atualização.". (Levy, 1996, pág. 16)
Neste sentido, o virtual iria se opor ao real; “o movimento de atualização seria como a resolução constante do nó de tendências que constitui a virtualidade; a solução assumida a cada momento pelo que potencialmente a entidade pode ser; resolução do problema representado pela virtualidade.
“O real, por sua vez, assemelharia-se ao possível; este que "já está todo constituído, mas permanece no limbo. O possível se realizará sem que nada mude em sua determinação ou natureza. É um real fantasmático, latente. O possível é exatamente como o real, só lhe falta a existência" [Levy, 1996, pág. 16].“
Essa foi uma forma mais filosófica que encontrei para falar do virtual. Outra forma, sendo essa mais aplicada ao cotidiano, encontrei em outro artigo que diz ser realidade virtual da seguinte maneira:

“uma maneira simplificada como sendo a forma mais avançada de interface do usuário de computador até agora disponível. Com aplicação na maioria das áreas do conhecimento, senão em todas, e com um grande investimento das indústrias na produção de hardware, software e dispositivos de E/S especiais, a realidade virtual vem experimentando um desenvolvimento acelerado nos últimos anos e indicando perspectivas bastante promissoras para os diversos segmentos vinculados com a área.” (KINER, s/d)
Mas ele não se atém somente a este significado. Em um modo mais “refinado” de falar, menos técnico, Prof. Kirner diz que realidade virtual é um meio que a sociedade tem de poder visualizar, manipular e interagir com computadores de maior facilidade de manuseio, como os mais complexos.
Encontrei outras definições de realidade virtual neste último artigo; como a de uma técnica avançada de interface, onde o usuário pode realizar imersão, navegação e interação em um ambiente sintético tridimensional gerado por computador, utilizando canais multi-sensoriais.
Através dessa pesquisa, pude perceber que “realidade virtual”, na verdade, oferece um leque de oportunidades para discussão, e isso é o que pretendo fazer ao socializar minha pesquisa a outras dos grupos desta disciplina.



KINER, CLÁUDIO; Sistemas de realidade virtual, in: http://www.dc.ufscar.br/~grv/tutrv/tutrv.htm, s/d.

LÉVY, Pierre; O Que é o Virtual, (1996) São Paulo, Editora 34

SOUZA, RENATO; O que é, realmente, o virtual?, In: http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/artigos/renato.html, s/d.