sábado, 30 de junho de 2007

As tão sonhadas FÉRIAS!!!!



Nossa... como é bom estar de férias, heim???

Eu tô igaul ao gatinho da gravura!!!! kkkkkkkkkk é porque realmente, esse semestre foi bem puxado. Eu tava comentando hoje com Hernani que esse foi o semestre mais cansativo, que eu mais me dediquei, mais estudei. Consequentemente, sinto que foi o semestre que mais construí conhecimento e obtive um melhor rendimento. É legal isso, poxa, vc olhar pra traz e ver que todo seu sacrifício, seu stress, dedicação, nada foi em vão.

Estou aliviadíssima por estar de férias, com a sensação de dever cumprido, e com certeza sentirei muita falta da disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas. Tentarei ao máximo utilizar com muita naturalidade, tudo o que aprendi nessa disciplina. Acho que a mudança de concepção que tivemos a oportunidade fazerm nem todos fizeram, fazem ou vão fazer ao longo do curso. Isso porque 1º que tem 3 professores que lecionam esta disciplina, e sob óticas diferentes; 2º que a partir do próximo vestibular, esta disciplina deixará de ser obrigatória e passará a ser opitativa para Graduandos em Pedagogia. Mas nem tudo está perdido!!! rsrsrs Nós, que fizemos parte desta disciplina não podemos deixar morrer a nova visão que adquirimos com relação às tecnologias e a importâmcia delas para toda a sociedade, e temos que tentar levar o que a gente sabe a todos. Seja por blog, mesa redonda, discussões em sala, ou até mesmo na mesa do barzinho, e pq não??? eu adoro! rs...

Mas é isso! Fui! Com grande satisfação, Adeus 5º semestre, e que venha o 6º!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

PUBLICAÇÃO DO MEU ARTIGO!!!!!!

A Concepção da Internet como simples “ferramenta” ou como constituinte do processo de aprendizagem


Verônica Terto Ferreira Vieira



Resumo:


Esse artigo tem a finalidade de levantar as concepções que se tem, nas escolas, e pela sociedade em geral, com relação ao uso da Internet na forma de “ferramenta”, garantindo apenas o auxílio dos alunos, como também na forma de construção do conhecimento.


Palavras-chave:

Internet, educação, pesquisa, ferramenta, construção do conhecimento.


No contexto contemporâneo, percebe-se uma mudança na sociedade por conta do uso generalizado das tecnologias em todos os contextos, inclusive nas escolas. No espaço escolar, normalmente, as práticas quanto ao uso da Internet são da utilização desta como mera ferramenta para pesquisa.
Se antes os alunos buscavam informação na biblioteca ou diretamente com os professores, hoje eles buscam a Internet. Dessa forma, as práticas escolares, subutilizam as potencialidades da rede. Isto acontece pela falta de formação de professores e pela utilização de uma metodologia de trabalho mais em sintonia com contextos analógicos.


Por conta dessa visão de se ter tecnologia como auxílio da pesquisa, os professores se queixam que os trabalhos apresentados pelos alunos são cópias do que buscam na rede. Isso acontece porque nem o próprio professor entende a complexidade de um processo de pesquisa, o que engloba a definição de um problema de pesquisa, coleta de informações, análise das informações, construção de novos conhecimentos a partir das dinâmicas propostas. Ele limita-se a uma das etapas apenas: a de coleta de informações, o que implica uma apropriação apenas instrumental da rede.

O próprio educador precisa entender e mostrar a seus alunos que o que eles percebem como “ferramenta”, é uma estrutura que permite acesso a uma infinita gama de informações, comunicação, interatividade, espaço de socialização e essas possibilidades precisam ser dinamizadas entre todos: alunos e alunos, alunos e professores e professores entre eles mesmos, favorecendo, dessa forma, a construção de um posicionamento, por parte de cada um, a respeito do tema em questão.

Os professores que utilizam a Internet como ferramenta, normalmente, são contra o uso da própria Internet, pois acreditam que o acesso às informações é muito fácil, e assim, possibilita a prática da cópia. O que o professor ainda não percebeu é que da mesma forma que se pode copiar da Internet, pode-se também copiar de um material impresso (o qual sempre foi indicado pelos professores), como vem sendo feito ao longo dos tempos, no processo de escolarização do sujeito. No entanto, não é o impresso que por si só que vai garantir que não haja cópia e que os alunos sejam mais críticos e tenham posicionamento próprio, até porque os alunos muitas vezes utilizaram como estratégia a cópia dos livros. Também o problema não está na cópia, pois muitas vezes é preciso fazer uso dela para coleta de informações. Então, é necessário o amadurecimento da concepção que se tem sobre o meio a ser pesquisado. O importante não é que haja a pura transmissão, a assimilação automática, mas a construção do conhecimento, através da seleção do que copiar.

Para que ocorra essa mudança de concepção, é necessário que a escola perceba que a Internet não serve apenas para a função de fazer pesquisa em sites de busca, ou enciclopédias virtuais, e também que tenha a consciência de que não se deve amedrontar os alunos, pedindo-lhes que tenham “cuidado” com a rede, dando à Internet apenas uma característica de algo proibido, que exige cuidado, pois isso causa nos alunos uma sensação que a escola é uma obrigação imposta pelos pais, onde o lazer e o prazer em freqüentá-la não existe.



“Os alunos afirmam que a escola, e em particular
a sala de aula, tem que ser um lugar legal e não
uma chatice. Enfatizam que não gostam da
monotonia, da repetitividade e que, em função
disso, as aulas precisam ser criativas, divertidas,
interessantes. (...)” (BONILLA, 2005).



Essa insatisfação por parte dos alunos parte, no que diz respeito ao uso da Internet, justamente do fato da escola ter o costume de fazer uma separação quanto ao “que pode e o que não pode” ser acessado, induzindo o caminho a ser explorado pelo estudante. A escola precisa romper a concepção que provoca essa repercussão aos estudantes, e propiciar o desenvolvimento deles, pois não basta só tornar livre o uso da Internet, incluindo acesso a sites de relacionamento, bate papo, comunicação em tempo integral, entre outros, pois em alguns casos em que as escolas adotam essa “nova característica” de liberdade.

Por isso, é necessário que os professores saibam e mostrem aos alunos qual a forma mais proveitosa de se buscar o que quer, e, diante do que se coletou, que seja possível uma troca de todos os lados, e não só unilateral, como é o costume nas escolas.
Além disso, geralmente os trabalhos são individuais para garantir que cada um tenha realmente realizado a pesquisa. Se na concepção costumeira dos professores, a Internet possibilita apenas cópia, esta terá o mesmo efeito sendo individual ou em grupo.

Moran, em seu artigo “Como utilizar a Internet na Educação” tem a seguinte visão:




“Podemos coordenar pesquisas com objetivos bem
específicos, monitorando de perto cada etapa da
busca, pedindo que anotem os dados mais
importantes, e que reconstruam ao final os resultados
É importante sensibilizar o aluno antes para o que se
quer conseguir neste momento, neste tópico. Se o
aluno tem claro ou encontra valor no que vai pesquisar
pesquisar, o fará com mais rapidez e eficiência.
o fará com mais rapidez e eficiência. O professor
precisa estar atento, porque a tendência na Internet é
para a dispersão fácil. O intercâmbio constante de
resultados, a supervisão do professor podem ajudar a
obter melhores resultados”. (MORAN, 1997)


Adotando essa visão, os resultados podem ser ainda melhores se os professores possibilitarem a troca de material coletado, para que seja discutido entre alunos e professores, possibilitando assim o posicionamento próprio acerca do tema, e não somente da memorização do que se pesquisou. Essa é a idéia de construção e não de assimilação, e é assim que não só a Internet, mas todas as demais tecnologias devem ser vistas.

A forma de atuação dos professores, baseada em modelos próprios de contextos analógicos, que o leva à concepção de tecnologias como ferramentas, os fazem afirmar também, em geral, que Internet distancia as pessoas, pelo fato do acesso não propiciar o contato físico. Mas o contato virtual pode possibilitar comunicação com infinitas pessoas em diversas partes do mundo, em tempo real, e isso mostra que o isolamento não depende da presença física. Consideremos uma sala de aula tida como “homogênea” em relação às notas altas, e que dela faça parte um aluno com déficit de atenção, e que por isso não alcance as boas notas do grupo. Neste caso, a escola vê a homogeneidade da sala e premia o grupo por isso. O aluno em destaque não estaria “isolado” do grupo? Esse mesmo aluno, em um computador, buscando fazer parte de comunidades virtuais e chats, tratando de temas de seu interesse , estaria mais “isolado” comparando-se à sala de aula onde freqüenta todos os dias e onde não tem a possibilidade de socializar-se com os todos fluentemente? Com este exemplo, quero ressaltar que muitas vezes a sociedade atribui à Internet , ou aos meios de comunicação em geral, um problema que é da própria escola. Esta deveria atender todos os alunos, e não somente aqueles que têm as boas notas. A segregação é o que realmente distancia as pessoas.

Com uma metodologia de passar trabalhos individuais para a turma, temendo que nem todos o façam ou passar trabalhos com o mesmo tema para todos, tornando o tema repetitivo e sem acréscimos para os alunos, a escola contribui mais uma vez para a segregação. Há os casos em que os professores passam trabalhos diferentes para a turma apresentar, mas de uma forma que quem assista seja apenas receptor daquelas informações, não podendo socializar, ou mesmo não tendo interesse para isso, diante da cultura de seguir o “modelo” de “aula”.

Dessa forma, muitas das falhas nos trabalhos, cometidas pelos alunos, sejam elas de escrita abreviada, como “vc”, “tb”, entre outras, são atribuídas, pelo professor, à Internet. Pelo fato de ser na rede que a comunicação flui com muita velocidade e, que, tendenciosamente leve a este tipo de escrita, o professor julga outras falhas, enraizadas nos problemas sociais, como sendo pelo uso demasiado de tecnologias. O analfabetismo, por exemplo, é um grande problema social, mas nem por isso ele é empecilho para muitos jovens que não sabem ler, fazer uso da Internet. Logo, a visão da Internet de “deseducar” não seria contraditória ao nos depararmos com uma pessoa não letrada navegando com mais habilidade pela rede do que outra com muitas graduações?

Esse é um pensamento do modelo “hegemônico” de pensar, de agir, de implementar a cultura que se quer, modelo este que quer que as tecnologias venham, mas não mudem, apenas auxiliem. E é essa a concepção que compreende a Internet como ferramenta. A visão que precisa ser adotada é de Internet como elemento estruturante do processo de aprendizagem e não a de ferramenta, que irá auxiliar e poderá ser descartada após o uso. Não se trata de um apêndice. As tecnologias devem fazer parte de forma integrante do processo, da vida das pessoas e nas escolas, principalmente para propiciar a construção do conhecimento, pois com uma “ferramenta” o sujeito sacia o problema do momento, mas não modifica para que o mesmo problema, ou outros, não voltem a aparecer. Já como elemento estruturante o sujeito evolui, não fica apenas estabilizado. Assim, mudando a concepção com relação às tecnologias, em especial à Internet, muito se pode mudar, construir.





Referências:

BONILLA, M. B. Escola Aprendente: Para além da sociedade de Informação. Pág 76, 77, 78, 79, 80, 81, 94 e 95, Ed. Quartet, Rj, 2005.

MORAN, José Manoel, Como utilizar a Internet na Educação. 1997, disponível em http://www.eca.usp.br/prof/moran/internet.htm.

ARTIGO COLABORATIVO


RADIONOVELA E SOFTWARE LIVRE: AS CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS PARA A SOCIEDADE.

Carla de Oliveira. alanis_kal@yahoo.com.br
Géssica Aragão. gessica_aragao@yahoo.com.br
Otanísia Costa. octanisia@yahoo.com.br
Verônica Terto. veronicaterto@yahoo.com.br

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FACED-UFBA
2007

Resumo

O artigo discute questões sobre o Software Livre na sociedade contemporânea. Este abordará as principais problemáticas acerca da origem, conceito, distribuição, utilização e principalmente sobre o uso do Software Livre para potencializar uma efetiva inclusão digital. Analisará também o software livre associado à educação e ao rádio, meio de comunicação que permanece se adequando às inovações tecnológicas. Associado ao elemento web, o rádio aumenta seu potencial social, e, se usado de forma democrática, realmente a serviço do povo, cria meios para a produção de novos conhecimentos, divulgação de suas produções bem como a troca de conhecimentos, a discussão, o debate e o desenvolvimento do senso crítico, possibilitando a compreensão e a transformação da dinâmica social na qual vivemos e da qual devemos ser sujeitos atuantes. Para materializar nossa discussão sobre a temática, tivemos como produto uma radionovela, produzida em software livre.

Palavras-chave:
Software Livre, Educação e Rádio.

Introdução

Vivemos em um mundo em constante mudança. O que marca a sociedade contemporânea é a presença das tecnologias digitais, uma vez que quase todas as relações e movimentos de nossa época têm a ver direta ou indiretamente com elas. E qual o fator essencial para fazer uso delas? Como isso pode amenizar as problemáticas sociais? As mazelas presentes no contexto social estão longe de serem resolvidas pela boa vontade do poder público, mas a sociedade, a partir do momento que toma consciência dessa realidade, pode perceber quão abrangentes são as possibilidades de reação, fazendo uso de ferramentas tecnológicas com grande poder de comunicação: manifestações, articulações, denúncias e, principalmente, exigências para que haja respeito dos seus direitos básicos. Fazendo uso crítico e consciente das tecnologias, explorando seu potencial, abrem-se as tentativas de oportunizar aos indivíduos o entendimento de que a inclusão implica em muito mais que ter acesso à algo e sim poder usá-lo de forma que contribua para além dos seus próprios benefícios, também os da sociedade como um todo. Ou seja, a dinâmica deve funcionar de forma que cada um crie ou aperfeiçoe as tecnologias em prol do desenvolvimento social. E para tal, existe um universo de instrumentos de mídia, elaborado com software livre, cuja trajetória, desde o surgimento, está marcada por ser um mecanismo que visa estabelecer um elo entre a sociedade e suas possibilidades de melhoria individual e coletiva. Através da escolha de um desses instrumentos da mídia, a radionovela, irá se promover, por um lado, a difusão e o entendimento do movimento software livre, de forma que fiquem bastante evidentes seus benefícios e sua importância no contexto social, a fim de quebrar a hegemonia que existe em relação aos softwares proprietários. Por outro lado, despertar a idéia de que quanto mais compartilhamos e socializamos conhecimentos, mais eles crescem, possibilitando assim, um melhor desenvolvimento social. Utilizamos a radionovela pela relevância desse meio no contexto educacional e na formação da comunidade. As orientações apresentadas nesse artigo baseiam-se no levantamento bibliográfico dos autores: Silveira (2004), Pretto (2006), e nas informações disponibilizadas no site do Projeto Software Livre Bahia (PSL-Ba 2004), como também nos blogs de graduandos da FACED. Como produto desse estudo, foi produzida uma radionovela, inspirada no texto de Valois Filho (2004).

O software livre

Para entendermos melhor o que é software livre, é preciso saber o que é um software. O software corresponde a qualquer programa de computador. É um conjunto de informações digitais escritas em linguagem de programação; uma estrutura lógica desenvolvida por programadores, que realiza funções dentro de um sistema computacional, diferentemente do hardware, que é representado por monitores, impressoras, mouses, placas, memórias, etc. O software, por não ser físico, e sim lógico, não sofre desgastes e pode ser duplicado e armazenados em disquetes, cds e HD, sendo que cópias poderão ser transportadas de um computador para outros sempre que conectados a uma rede ou através de uma mídia. Em outras palavras, pode-se dizer que o software é o meio que torna possível o funcionamento do computador no que diz respeito à dinâmica de troca e processamento de informações. Existe um mecanismo necessário e indispensável para a compreensão e aperfeiçoamento de um software: o seu código-fonte - a essência de um programa de computador. Código-fonte é o "conjunto de palavras escritas de forma ordenada, contendo instruções em uma das linguagens de programação existentes no mercado, de maneira lógica. As linguagens compiladas, após ser compilado o código fonte, transforma-se em software” (Wikipedia). Sem ele, nada acontece, ele é que vai informar o que o programa vai fazer. Tudo começa no mesmo. Um software é denominado como proprietário quando tem seu código fonte em mais absoluto sigilo, sendo assim, inacessível às alterações. Tal característica é produto de estratégia comercial que visa impor à sociedade pagar por versões atualizadas. Um software pode ser considerado livre quando possui quatro liberdades: uso, cópia, modificação e redistribuição. O conhecimento do código-fonte torna-se necessário para isso. Tendo esse código em mãos, associado às quatro liberdades acima mencionadas, garante-se que a produção de conhecimento ficará livre, disponível a todos. A liberdade de um software é garantida pela suas licenças especiais que podem ser mais ou menos restritivas. A mais utilizada é a GPL (Licença Pública Geral). Dentro da GPL está o conceito de copyleft, que é uma forma de usar o copyright para impedir qualquer tipo de restrição, garantindo a liberdade. O copyleft garante o reconhecimento do autor. É necessário não confundir software livre com software gratuito ou aberto. Um software pode ser distribuído gratuitamente e não ser livre. Um software pode ter seu código-fonte aberto e de alguma forma sofrer restrições em uma das quatro liberdades, o que faz com ele não seja livre. Mas, ainda assim, “os custos de aquisição dos programas livres são bem menores, sua concepção vislumbra a liberdade de produção e compartilhamento do conhecimento e o desenvolvimento e a independência tecnológica nacional, o que implica em melhoria da conjuntura sociocultural e econômica do país (Projeto Sou Livre Também, 2004).

Surgimento do software livre

Durante as décadas de 60 e 70, os programadores compartilhavam seus códigos fontes uns com os outros, todos podiam modificar o programa e também partilhavam as mudanças, cujos princípios de liberdade e cooperação se assemelham aos da cultura hacker, que segundo a Wikipedia, é "o que os antropologistas chamam de cultura de doação . Tem como base a reputação e ganha-se status por doar seu tempo, sua criatividade, e os resultados de sua habilidade". Entretanto, com o avanço tecnológico e a crescente necessidade do uso do computador, as grandes empresas começaram a criar seus produtos para se firmar no mercado, se apropriando de programas e seus códigos fontes, tornando-os segredo comercial, ou seja, as empresas vendiam seus programas mas não disponibilizavam seus códigos fontes,impondo inúmeras restrições referentes à compra, utilização e divulgação dos programas, sem falar no alto custo. Nos anos iniciais da década de 80, um pesquisador chamado Richard Stallman deu início ao projeto GNU, que significa: “GNU is not Unix”, um acrônimo recursivo, que era muito utilizado na época. O GNU foi baseado no Unix, o primeiro sistema operacional a ser criado com uma filosofia não colaborativa, que serviu de base para a criação do Minix (sistema operacional também proprietário). O projeto GNU teria a finalidade de criar um sistema operacional livre que fizesse o mesmo que o Unix, inclusive sendo capaz de rodar programas e aplicativos do Unix. A idéia ganhou adeptos e em 1984 foi fundada a Free Software Fundation, como mostra Valois Filho (2004). . Em 1991, Linus Torvalds, um matemático finlandês, desenvolveu o núcleo (centro responsável pela articulação), chamado kernel, para o sistema operacional do tipo Unix, em formato livre. Com a ajuda de vários colaboradores, o software foi aperfeiçoado e assim surgiu o sistema operacional GNU/Linux. Vários outros softwares livres foram criados depois disso, como o apache, o gimp e o openoffice.org, conforme apontado por Silveira (2004).

O Movimento do Software livre atualmente

A comunidade do Software Livre envolve mais de 10 milhões de pessoas, sendo composta por hackers (pessoas que possuem conhecimento profundo sobre informática, programação e sistemas) e pessoas das mais diversas áreas de conhecimento como direito, administração, comunicação e educadores, além de outros. Por todo o Brasil há vários Movimentos Software Livre, que por sua vez fazem parte de um movimento mundial. O governo brasileiro vem incentivando cada vez mais o uso de software livre nas repartições públicas, reduzindo sensivelmente os custos com licenças de software proprietário, sendo que a economia antes gasta em licenças e compras, hoje pode ser direcionada para outros investimentos em pesquisas e tecnologia nacional, e até mesmo em setores sociais problemáticos. Não se restringe, porém, a intensificação do movimento do software livre em instituições educacionais, às diminuições de custos. Trata-se de despertar no publico docente e discente o interesse pela nova cultura que, apesar de estar sendo muito difundida, ainda é pouco conhecida e/ou simpática a alguns olhos. Como exemplo de mobilização nessa trajetória do movimento, encontra-se o projeto Sou Livre Também, da Faced/UFBA, “que busca criar espaços para debate, experimentação, utilização, produção de conhecimento e criação de cultura em torno da articulação das temáticas Software Livre, Inclusão Digital e Formação de Professores.” ( Projeto Sou Livre Também, 2004).

Vantagens do software livre

As vantagens mais evidentes e significativas do software livre são: liberdade, melhor desempenho e estabilidade, independência de fornecedor, segurança e menor suscetibilidade a ataque de vírus, possibilidade de fazer adequações, gerenciamento e investimento em hardware, confiabilidade, custo social baixo. No caso das empresas que trabalham com softwares, além de diminuir o gasto com licenças e royalties, proporciona a vantagem de oferecer aos clientes softwares personalizados, conforme suas necessidades específicas. Aos usuários, a vantagem de escolher a versão disponível que acharem mais adequada (GUESSER, 2007). Todos esses benefícios nos mostram que o software é uma opção totalmente viável, socialmente justa, segura e com custo mais baixo. O mais importante, porém, em especial no que se refere à educação, é a liberdade, a produção e divulgação do conhecimento, à disposição de todos. Tudo isso se move no propósito de fazer com que essa liberdade adquirida possa ser entendida como meio propulsor na mudança das dinâmicas políticas e sociais. E no âmbito educacional isso pode ser identificado quando o educar seja mais que colocar a criança na escola e sim despertá-la para seu papel crítico e reflexivo diante da sociedade.

Modelo bazar e o modelo catedral

Essa denominação, de acordo com Silveira (2004), foi criada pelo hacker norte-americano Eric Raymond. O modelo bazar é o modelo como os softwares livres são produzidos, baseado na colaboração e na interação. Seu modelo de negócios tem como base serviços, buscando vender desenvolvimento, capacitação e suporte, o que exige inovação. O modelo catedral é o modelo proprietário, fechado e hierarquizado, com modelo de negócios baseados em licenças. As empresas de software proprietário controlam o código-fonte dos seus softwares e apenas permitem que os usuários tenham acesso ao seu código executável. Ao explanar as dinâmicas do diferentes modelos é inevitável associar a modelos educacionais, às modificações que foram acontecendo junto com as transformações na sociedade. Já tivemos momentos marcados por uma educação autoritária, baseada em métodos que deveriam ser tão somente seguidos e perpetuados. Como já foi mencionado, o que marca a sociedade contemporânea é a presença das tecnologias digitais. A educação, por sua vez, nesse contexto, encontra-se firmada no propósito de formar indivíduos críticos, co-autores dos processos e dinâmicas que vivenciam, com desejo de mudanças capazes de promover o desenvolvimento social. Daí vem a importância tão grande do software livre, com o seu modelo bazar, para que essa educação se torne realidade, onde todos tenham as condições necessárias para produzir conhecimento, trocar idéias e informações, sem hierarquização de pessoas e saberes, numa produção coletiva, onde todos são sujeitos ativos e participantes do processo, baseado na inteligência coletiva e na ajuda mútua. Isso muda a relação do professor e dos alunos com o saber, que deixa de ser algo pronto e acabado, a ser integralmente transmitido como verdade absoluta e passa a ser algo que está em constante construção, que faz parte de um processo onde todos se beneficiam e ao mesmo tempo são capazes de beneficiar outros, por estarem articulados. É valido ressaltar, que outros eficazes meios de comunicação, têm o imprescindível papel, para não dizer responsabilidade, de promover a difusão de todos os movimentos que se mostrarem pertinentes ao desenvolvimento social. A escola, sem dúvida, deve caminhar lado a lado com esses meios, trabalhando não só na questão do seu acesso como também do seu entendimento. Um desses meios, bastante eficaz pelo seu alcance e versatilidade ao longo dos anos e das inovações tecnológicas, tendo um grande potencial educacional que ainda não foi totalmente explorado, é o rádio.

O rádio e a educação

O rádio, além de ser um meio de comunicação eficaz não só para a transmissão de informações, mas para educação, sendo esta a sua finalidade e intenção inicial no Brasil, tem um papel social muito importante. Se usado de forma democrática, pode ser colocado realmente a serviço da comunidade, como veículo de expressão cultural, um meio de mobilização social, discutindo as informações passadas pelos demais meios de comunicação de massa de forma questionadora, crítica, levando à interatividade e ao respeito à diversidade cultural. Adaptando-se às inovações tecnológicas, tendo agora presente o elemento web, o rádio muda a relação tempo e espaço, pois torna possível escolher o que ouvir no horário em que for conveniente, sem falar que aumenta o alcance do que está sendo produzido e transmitido, mantendo sua característica de responder às necessidades de informação e entretenimento da sociedade.. Segundo Cunha (2004), "o que se observa no encontro ou diálogo do rádio com a internet é o aproveitamento de suas melhores características, em favor de uma comunicação de qualidade. O rádio permanece como áudio, em tempo real, mas oferece informação on demmand, podendo estar presente no mesmo telefone celular que hoje se populariza". Ao debater sobre a Teoria do rádio de Bertold Brecht, Zuculoto (2005) afirma que O rádio tem, hoje, a possibilidade sempre maior de ser meio de expressão, se explorar e adaptar seus recursos técnicos, de linguagem e de conteúdo às novas tecnologias e aos novos tempos da humanidade. O rádio continua a ter potencial para ser o veículo mais popular e de maior alcance de público. E permanece sendo o de maior imediatismo, instantaneidade de transmissão. E cita o próprio Brecht ao falar sobre o papel que a rádio deveria ocupar: É preciso transformar o rádio, convertê-lo de aparelho de distribuição em aparelho de comunicação. O rádio seria o mais fabuloso meio de comunicação imaginável na vida pública, um fantástico sistema de canalização.Isto é, seria se não somente fosse capaz de emitir, como também de receber; portanto, se conseguisse não apenas se fazer escutar pelo ouvinte, mas também pôr-se em comunicação com ele. A radiodifusão deveria, conseqüentemente, afastar-se dos que a abastecem e constituir os radiouvintes como abastecedores. Portanto, todos os esforços da radiodifusão em realmente conferir, aos assuntos públicos, o caráter de coisa pública são totalmente positivos (BRECHT apud ZUCULOTO, 2005) O uso da rádio web na educação irá proporcionar aos alunos o contato com as novas tecnologias, aprendizagem de modo criativo, produção de novos conhecimentos, divulgação de suas produções bem como a troca de conhecimentos, a discussão, o debate e o desenvolvimento do senso crítico, o que contribui grandemente para que haja uma maior informação e formação sobre o software livre.

Considerações finais

Durante esta produção, percebe-se que não se trata apenas de ter o código-fonte, mas de ter liberdade, conhecer os processos e fazer uso da tecnologia de modo que nos beneficie individual e coletivamente, de forma simples e confiável, de custo social baixo e acima de tudo, livre. O incentivo de uso por parte do Governo Federal do Software Livre em locais como infocentros e instituições públicas reduz gastos significativos no que diz respeito às licenças de Software proprietário. O país precisa dessa iniciativa para firmar sua independência tecnológica e com isso, permitir que as desigualdades sociais possam ser amenizadas.
"Devemos usar a tecnologia para que a sociedade se organize em prol de objetivos comuns. É preciso que se criem comunidades de aprendizagem (virtuais ou presenciais) para que se formem relações horizontais. Dessa forma, os membros das comunidades poderão promover trocas interativas, discutir, trocar informação, construir conhecimento, formar inteligência coletiva. As tecnologias digitais estão em todos os setores, nós somos organizados por elas, vivemos com elas. Elas trazem um volume de informação imenso, essas informações trazem conhecimento e do conhecimento, aprendizagem. Mas para que a sociedade possa chegar à aprendizagem não ao mero consumo do que é passado, precisa ser incluída, precisa se incluir. Inteligência coletiva: Aprendizagem recíproca de todos. (VIEIRA, VERÔNICA. 2007).
A produção da radionovela foi uma forma que utilizamos para, além de deixar claro a importância da construção coletiva, socializar, de uma maneira agradável, toda a trajetória do software livre como alternativa ao modelo tecnológico imposto pelo mercado. Esperamos que esse produto de mídia chegue às escolas e à comunidade e ajude a esclarecer sobre o que é o software livre, sua importância e as vantagens de utilizá-lo. Constata-se então que a luta não é somente pela redução de gastos com licença e sim contra o monopólio, a favor da liberdade das idéias, da produção, a favor da coletividade, do verdadeiro sentido de articulação em rede, onde não podemos ser meros expectadores, mas colaboradores. A educação, como meio que pode gerar a transformação, ajudando no desenvolvimento do senso crítico e na formação de pessoas que mais do que questionar têm capacidade de propor soluções e estratégias frente ao contexto atual, precisa estar cada vez mais engajada na busca por essa liberdade e pela construção coletiva do conhecimento, usando os diversos meios que a vasta inteligência humana tem colocado à disposição.

Referências bibliográficas

Cartilha do software livre, PSL-BA. Disponível em: http://twiki.dcc.ufba.br/bin/view/PSL/CartilhaSL
CUNHA, Mágda. Rádio e Internet: o Encontro de Duas Grandes Invenções. 2004. Disponível em: http://hdl.handle.net/1904/17662 . Acesso em 19/04/2007.
GUESSER, Adalto Herculano. Software livre e controvérsias tecnocientíficas: Uma análise sociotécnica no Brasil e em Portugal. Curitiba: Juruá, 2007.
PINHEIRO, Walter. Software livre: a liberdade chegou! — Brasília : Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001.
PRETTO, Nelson De Lucca e PINTO, Cláudio da Costa. Tecnologias e novas educações. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, v. 11, n. 31, 2006. Disponível em: . Acesso em: 23 Abr 2007.
Pré-publicação.Projeto Sou Livre Também. 2004. Disponível em http://www.twiki.faced.ufba.br/twiki/bin/view/GEC/SouLivreTb. Acesso em 18/04/2007.
PSL-Ba. Projeto Software Livre Bahia, 2004. Disponível em http://twiki.dcc.ufba.br/bin/view/PSL .Acesso em 18/04/2007 .
SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Software livre: A luta pela liberdade do conhecimento. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.
VALOIS FILHO, Djalma. O que é Software Livre? 2004. Disponível em : http://www.gnus.com.br/index.py?a=service&id=1&act=downloads . Acesso em: 18/04/2007.
VIEIRA, Verônica Terto Ferreira Vieira, Inteligência coletiva: Aprendizagem recíproca de todos. In: Coração de Estudante. Disponível em: http://veuvieira.blogspot.com/ Acesso em 17 de Abril de 2007.
WIKIPEDIA Portugal. Código fonte. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Código_fonte. Acesso em 18/04/2007.
ZUCULOTO,Valci Regina Mousquer.Debatendo com Brecht e sua Teoria do Rádio (1927-1932): um diálogo sempre atual sobre o papel social e as potencialidades da radiodifusão.
Disponível em : www.carosouvintes.com.br/universidade/ValciZuculoto.pdf. Acesso em 19/04/2007.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Construção do Artigo


Gente, meu artigo está nascendo...
Hoje passei a tarde fazendo isso. Até mudar o título, eu mudei. Quando vi que eu estava enveredando meu discusso pra um certo lado, permaneci nele e mudei o título. Até que tá ficando bom, ainda tem muito trabalho pela frente. POr enquanto vou dizer qual é o título :
A Concepção da Internet como simples “ferramenta” ou como constituinte do processo de aprendizagem

Por enquanto está em construção, mas está nascendo. Só falta ele pra eu passar para o 6° semestre!!!!!!!!

Internet e Educação



Apesar da Apresentação de Impressos e de Internet terem sido no mesmo dia, 12 de junho (dia dos namorados!!!!!! rs) fiz duas postagens distitas, diante da quantidade de informações e do que tenho vontade de falar sobre esses assuntos.

A turma de Internet nos trouxe o surgimento da mesma: 1069 (nem é tão velha assim...) No Brasil, cehgou no fim da déc de 80, e antes de 1995, a Internet era só para Universidades. A partir dessa fase, então, se criam os domínios ".com"; ".org"; ".mil" (pasmem... pouco mais de 10 anos!!!! Nossos filhos vão achar o mesmo que achamos de nossos pais, que viram o surgimento da Tv... rsrsrsr)

As meninas falaram de LIVRO VERDE" E o que é isso??]
Foi um movimento que começou em 1991 com a disseminação de Internet e com a intenção de fazer "capilarização" (necessidade de levar comunicação para todo o pais, no caso, os EUA, que tinha essa intenção e que era apenas estrutural). Então essa intenção "estrutural" dos EUA migra para Europa e lá toma um cunho mais social, abrangendo essa questão de levar a comunicação a todos, mas também de educação.
Em 1990 chega ao Brasil, e ´hj quase todos os países do mundo têm o Programa Sociedade de Informação.
Linhas de ação:
Mercado de trabalho e oportunidades
Universalização de serviços e formação para cidadania
Educação na sociedade
Conteúdo e identidades culturais.

Os Infocentros
São centros públicos de acesso à Informática.

Agora eu queria falar novamente da questão de diferenciar idéia de "FERRAMENTA" e a idéia de algo "ESTRUTURAL", porque o grupo, em um determinado momento trouxe um artigo que contradizia toda a apresentação dele, pois trazia a Internet como RECURSO e não como REVOLUÇÃO. Então a professora enfatizou: Ferramenta é o apoio que faz permanecer o sistema todo igual, só que não podemos ver a tecnologia como ferramenta. Cursinhos de informática 'aligeirados" são suficientes para professores que vêem a tecnologia como ferramenta.
e que venham as "ferramentas" para mudar o conceito para estruturar, mudar, construir e não só auxiliar, ajudar a permanecer.

Apresentação de Impressos!!!



Hoje assistimos a apresentação do grupo de Impressos. Sabemos a diferença entre Impresso e Imprenssa: Tudo que é da Imprenssa é Impresso, mas o contrário não é verdadeiro; Hum... a história do jornal... nossa, como era trabalhoso fazer jornal no séc XV! Gutemperg criou uma prenssa, e nela, semanalmente era feito um jornal através da junção de letras, daí ia para a prensa e se reproduziam várias cópias. Mas eu fiquei imaginando, alhuém juntar letra por letra para fazer um dos textos de um jornal... e se acabasse a letra "a" por exemplo??? Tinha que esperar fabricar, porque as outras letras "a" já haviam sido coladas, esperando a prenssa... rsrs.

Mas, vamos lá... a equipe que apresentou trouxe uma discussão interessante:
"Qual o futuro do jornal Impresso?"
"Tá perdendo espaço para a Internet???"
Eu acho que seja assim: não que o jornal esteja perdendo o espaço na casa daqueles que sempre leram jornal, que são tradicionais, e tal, mas ele está deixando de conquistar o espaço daqueles que fazeem parte da nova geração de leitores.

Com relação à Educação, as meninas do grupo trouxeram Freinet à nossa discussão: ele publicou o livro "A imprenssa na escola", no qual se aplicavam as vantagens de se trabalhar o jornal escolar. Freinet propunha os Impressos na Educação NÃO COMO RECURSO, como FERRAMENTA pedagógica, mas sim como REVOLUÇÃO. E isso é muito imporatante que saibamos distinguir nos textos, dissertaçõesm falas, etc que vemos por aí. Muitos autores falam de RECURSO, não de REVOLUÇÃO, que é o importante que se faça. Acho que a idéia de ferramenta, é que tudo continue como está e em determinado momento você tenha um "auxílio". Já Revolução, pra mim, é a mudança definitiva, são os Impressos,o rádio, a Internet, a Tv fazendo parte de forma contituinte do processo, e não só como auxílio, e o q é pior, de poucos.

Falando de quadrinhos, o que achei interessante é que a revista em quadrinhos traz a possibilidade "imagética" (como disse Bonilla em sala); ou seja, a possibilidade de imaginar, de viagar, e imaginando, a criança busca outros contextos à sua mente, consequentemente, a construção do cognitivo.
Pois o mesmo texto do que está numa revistinha, escrito em um papel simples, sem gravuras, não traz o mesmo efeito. Não que tudo que a criança vá ler tenha que ser enfeitado, mas dependo do que você quer que a criança alcance, os quadrinhos podem fazer parte do processo causando uma grande revolução.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Apresentação, discussão, conhecimento!!!!!


Nossa apresentação foi no dia 04/06, sobre Rádio e Educação e levamos à discussão através dos fatos históricos, como surgiu o rádio; os projetos do tipo Minerva e Dosvox, e tipos de rádio (ou modalidades): comercial (que o mais comum, o que estamos acostumados e ouvimos com mais frequência. É onde são feitas propagandas - e esse é o ponto que mais diferencia das demais; falamos tammbém das educativas, cuja a finalidade é a educação, promover o conhecimento, divulgar eventos, tudo o que seja relacionado à Educação. Não pode fazer propagandas, mas pode mencionar os patrocinadores de eventos educativos; e a rádio comunitária, que diferente do que muitos pensam, é regulamentada pelo Ministério das Comunicações, precisa ser solicitada, passar por aprovação, etc... Se não passar por essas etapas burocráticas e funcionar sem autorização é pirata. Além disso, a rádio comunitária tem que ter o microfone à disposição da comunidade. Ela não tem dono e não pode ter propagandas.
Já que falamos em PIRATA, esse tipo de rádio é todo meio radiodifusor que não passa por autorização do Ministério da comunicações, seja ele de Tv ou rádio. Sendo que TV pirata é complicado de se ver, já rádio, por ter um custo barato e ser de fácil acesso a qualquer camada da população, é alvo dos pirateiros. Sem nenhuma preocupação, esses "pirateiros" aproveitam, muitas vezes, a transmissão de antenas de aviação, fazendo com que haja interferência e podendo causar graves acidentes aéreos... Pois é... Falei disso tudo e muita mais na minha apresentação. O mais importante é que houve discussão ao final, e troca de conhecimento. Vou finalizar com uma frase de Edgard Roquete-Pinto, que:

"Prevendo a importância da rádio na educação do povo fundou, a 20 de Abril de 1923, na Academia Brasileira de Ciências (de que era membro, bem como de outras associações nacionais e estrangeiras), a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, só com fins educacionais e culturais (fig. 4). O fascínio de Roquette pela rádio deve-se, em parte, pela entrega à causa positivista e à profissionalização como antropólogo, factores que o colocaram ao serviço de causas científicas e sociais." (FERNANDES, 2002)




"A rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; (...) é o divertimento gratuito do pobre; (...) desde que o realizem com espírito altruísta e elevado (...) Pela cultura dos que vivem em nossa terra. Pelo progresso do Brasil". (EDGARD ROQUETTE-PINTO)

FERNANDES, ANA; EDGARD ROQUETTE-PINTO, in: http://amazonia.no.sapo.pt/Roquette-Pinto.html , 2002.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

III SEMANA DE SOFTWARE LIVRE


Evento que ocorreu de 22 a 25 de Maio na Faced- UFBa e em Irecê.
Com palestras, oficinas, mesas, e a transmissão ao vivo nos pátios, do que ocorreia nos auditórios, estudantes e a comunidade em geral pode acompanhar as discussões a cerca das novas tecnologias. Como elas surgiram, como elas são aplicadas, e como elas podem vir a ser utilizadas por todos, inclusive por quem não é letrado. Foi um evento de grande enriquecimento cultural e principalmente de conhecimento.
Valeu pela semana... ano que vem terá a IV, e essa, com certeza não quero perder nada!!!!!

Informação pra todos....


f

Rádio e Educação



"utilizar o rádio para atingir o homem, onde ele estiver, ajudando-o a desenvolver suas potencialidades, tanto como ser humano, quanto como cidadão participativo e integrante de uma sociedade." (Projeto Minerva)

Preparação para o Seminário sobre RÁDIO e EDUCAÇÃO



Na aula anterior a esta, foi a III SEMANA DE SOFTWARE LIVRE, não tivemos aula, mas apresentamos nossos trabalhos. Foi um evento e tanto pelo pouco que pude acompanhar. Estão todos de parabéns por esse evento que promove uma verdadeira oficina de novos conhecimentos, trocas, interações.
Na aula de 31/05 ficamos encarregadas de pesquisar e nos reunir entre os compnentes dos respectivos grupos para organização dos Seminários. Organizamos e pesquisamos bem nossos temas e entre o ítens que vou falar, um em específico é "Novidades e Curiosidade", eu irei falar do Projeto Minerva. Que achei fuçando o twiki. Outro que edescobri pesquisando foi o prjeto DOSVOX. Não irei aqui e agora comentar muito sobre eles pois ainda estou preparando minha apresentação, além do que não teria graça na hora, rs. Além disso, falarei também a questão da prática pedagógica relacionada às novas tecnologias. Como base para falar sobre o assunto, li o artigo "Ensino de Mssa: Do artesanato à Revolução Industrial" que é muito interessante, pois o autor faz uma problemática sobre a realidade da educação, depois sobre como educador, a realidade do preparo do educador, etc... bem interessante. Bem, já vou indo... tenho que terminar minha apresentação, pois é na próxima aula!